Depoimento de Dr. Odilon Campos de Queiroz:
“Quando tive o primeiro contato com o método da Ultra-sonografia em 1975, não imaginava que um dia, pudéssemos chegar aonde chegamos. Eu mesmo não acreditei no método, as imagens eram muito pobres em detalhes. A evolução da Ultra-sonografia nas últimas décadas foi tão grande e tão rápida, que nos leva a imaginar um futuro muito próximo cheio de grandes novidades”.


A ultra-sonografia tem um papel importantíssimo no pré-natal, seja ele de alto risco ou não. Todo o empenho vem sendo utilizado em benefício do diagnóstico pré-natal. O avanço mais recente sem dúvida é a Ultra-sonografia volumétrica ou tridimensional que chega com um papel muito importante nos ofertando uma imagem quase real do nosso objetivo que é o feto.


O Ultra-som tridimensional é uma técnica que permite construir uma imagem formada por vários planos. É uma imagem que apesar de ser exibida em uma tela bidimensional, é chamada de tridimensional por ser dotada de perspectiva dando à imagem um realismo fotográfico.


A imagem ultra-sonográfica convencional é um corte do objeto estudado, Por exemplo, em um ultra-som obstétrico, uma imagem do crânio evidenciaria uma fina camada representando a pele, outra o Crânio e outra o encéfalo. O ultra-som 3d evidenciaria olhos, boca, nariz, em fim, uma imagem em perspectiva do rosto do feto.


Imagem 2D
Imagem 3D

A UDI foi a primeira a oferecer o ultra-som 3D em Minas Gerais. Utilizando o equipamento a Aloka ( SSD 1700 Dyna View II ) equipado com o módulo de volume ( Volume Mode ). Este equipamento é capaz de formar a imagem de boa definição em um tempo muito rápido. O seu transdutor embora mais pesado ( 900 gr. ), é extremamente fácil de aplicar. Colocando-se sobre a região que se deseja obter a imagem, pressiona-se uma tecla e imediatamente o equipamento inicia a varredura automaticamente nos dando uma resposta imediata, o processo entre a varredura e obtenção da imagem é de apenas 04 segundos.


A maior dificuldade encontra-se nas condições em que encontramos durante a realização do exame. Costumamos dizer que este é um exame feto-dependente, ou seja, depende da posição como também da quantidade de líquido amniótico. Outras estruturas como placenta e parede uterina podem interferir e dificultar na boa obtenção da imagem.

A movimentação fetal e até mesmo a respiração materna são outros fatores de dificuldades a serem vencido, não é uma mágica é uma técnica , e não invasiva, não podemos retirar a mão, cordão, ou algo que esteja exatamente trocando aquilo que se quer examinar.


Diz ainda o Dr. Odilon: “Mas vencidas estas adversidades só nos resta escolher e posicionar bem o transdutor e buscar a imagem desejada. Costumo dizer também que o resultado obtido é traduzido pelos pais com uma grande euforia e emoção, e que esse é um “momento mágico”.